Produtor, diretor e editor de música e vídeo há mais de 40 anos. Fundou e dirigiu (por 32 anos) a mais antiga gravadora independente do país, a Kuarup Música. Hoje é sócio da produtora Cineviola Filmes, fazendo musicais e documentários. Artista fotógrafo (Turma da Gravura da Urca, editor da histórica revista Malasartes, Salão Nacional de Arte Moderna, MAM/Salão JB). Individuais em Petrópolis, nas Galerias Venina e Fefafez. Coletivas em Fortaleza e Juiz de Fora com 6XAlbano. Formado em Jornalismo na PUC do Rio, estreou em 1964 no Jornal do Commercio, transferindo-se logo para The Associated Press, onde trabalhou no Rio, São Paulo, Buenos Aires e Washington. Em 69 foi para a Agência JB e em seguida para o Jornal do Brasil, onde foi repórter especial e coordenador de artes e entretenimento até 1974. Deixou o JB para dividir-se entre a agência Aulus de espetáculos e o Ballet Stagium de São Paulo e produziu suas turnês subsequentes por todos os estados e territórios brasileiros, mais México, Paris e Nova Iorque. No estúdio, no palco ou no set, já trabalhou com os jazzistas Sarah Vaughan, Oscar Peterson e Earl Hines, os clássicos Lorin Maazel, Isaac Stern e Claudio Arrau, as estrelas da dança Maurice Béjart, Alvin Nikolais e Jorge Donn, Astor Piazzolla, Paco de Lucia, Atahualpa Yupanqui e Mercedes Sosa. A maioria de suas produções está ligada à música e aos músicos brasileiros do mais alto nível, como Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Paulo Moura, Guinga, Lenine, Elomar, Sivuca, Renato Teixeira, Vander Lee, Pena Branca e Xavantinho, e o pianista Arthur Moreira Lima. Com este último (e mais um time de craques), produziu a estréia do choro brasileiro em Nova Iorque, no Lincoln Center. À frente da Kuarup, lançou quase 200 CDs, sendo 70% produzidos pessoalmente por ele. Duas vezes ganhador do Latin Grammy e com mais de 20 outros prêmios nacionais e internacionais. Dirigiu artisticamente dezenas de espetáculos e séries musicais no CCBB de quatro estados. Foi diretor dos festivais Voa Viola, que reuniu durante dois anos mais de 2 mil violeiros a grandes nomes da MPB: Lenine, Monica Salmaso, Renato Teixeira, Chico César, Jair Rodrigues, Antonio Nóbrega, Inezita Barroso entre outros. Estreou em 2018 no cinema, assinando a produção musical da trilha do filme Bach in Brasil, uma co-produção da Conspiração Filmes com a alemã Forseesense. Sua produtora de vídeos em parceria com Jeanne Duarte – www.cineviola.com.br - já realizou dezenas de DVDs e curtas nos últimos anos. Exemplos são Maria Bethânia & Omara Portuondo, Mônica Salmaso canta Chico Buarque, Estampas Eucalol com o cantador Xangai, Arranco de Varsóvia & Martinho da Villa, Quinteto Villa-Lobos, Chico Lobo & Pedro Mestre (este gravado no Brasil e Portugal).