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O Conselho Municipal de Assistência Social realizou nesta quarta-feira (7) a última reunião do ano. Para celebrar as conquistas e as lutas de 2022 na assistência social do município, o grupo S.O.S. Alegria fez uma pequena apresentação para os conselheiros.
No repertório, samba, pagode e MPB.
O grupo S.O.S. Alegria é formado por assistidos do Centro POP. Pessoas em situação de rua que foram acolhidas pela Prefeitura. São cerca de 15 pessoas, que ensaiam semanalmente.
“O grupo é um grande orgulho que temos na Prefeitura, na área da assistência social. Em um ano, aumentamos o número de acolhidos de 30 para 70 pessoas. No Centro POP, o serviço que promovemos é de excelência. É um espaço de garantia de direitos para pessoas que estão em um momento difícil da vida delas. E o grupo é fruto desse trabalho”, disse o secretário de Assistência Social, Fernando Araújo.
Diariamente, a Prefeitura, por meio das equipes da Secretaria de Assistência Social, realiza ações junto às pessoas em situação de rua.
Na abordagem, as equipes buscam convencer essas pessoas a ir para as unidades de abrigamento do município. Elas não são obrigadas a ir para lá. É um trabalho de conversa e esclarecimentos. Muitas das pessoas abordadas não são de Petrópolis, outras possuem problemas mentais ou com álcool e drogas.
As pessoas que aceitam o convite para o acolhimento passam pelo atendimento técnico (de assistentes sociais, psicólogos e educadores sociais) e têm cama, cobertores, alimentação e banho. Além disso, uma série de atividades para reinserir essas pessoas no mercado de trabalho. Um dos caminhos é a música.
Um dos músicos do grupo é o Carlos Alexandre Oliveira da Silva, de 38 anos, que está há 3 semanas no Centro POP. Antes, estava na rua, vindo de Nova Friburgo, após ficar desempregado e sair de um relacionamento.
“Estou sentindo muita alegria no meu coração de estar tocando no Centro POP, com o grupo de pagode S.O.S., com os amigos que se abrigam na rua. Um grupo maravilhoso. Para mim está sendo muito gratificante tocar com esse grupo, a rapaziada, minha segunda família”, disse Alexandre, voz e violão do grupo.
A maior parte do grupo é formada por assistidos do Centro POP. Mas também há voluntários e ex-assistidos da unidade que já foram reinseridos no mercado de trabalho.
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