Sobre

Nascida na cidade do Rio de Janeiro em 89, fui morar em Londres com 16 anos, em 2006, onde logo engravidei e tive um filho. Retornei à minha cidade natal depois dessa estadia fora em 2011. Vim para Petrópolis em 2013, onde moro desde então com meu filho. Desde que me entendo por gente sou apaixonada pela natureza e pelas coisas belas que podemos criar. Com 13 sonhava em ser diretora de cinema pois havia acabado de ver "Laranja Mecânica" e ficado obcecada pela arte cinematográfica, paixão que sempre acompanhou a da música, outra arte que não vivo sem. Fui coralista em Londres, em um grupo musical brasileiro e depois para a Universidade Católica de Petrópolis, começando em soprano e passando para contralto no final, tenho textos sobre o desenvolvimento da música afro descendente no Brasil. Já tive moicano, já me vesti como uma mulher de 1950, entre outras facetas que gosto de explorar através da potência e a ferramenta que é a forma como nos colocamos para o mundo. Desafio a sociedade conscientemente com cada escolha que faço e observo as diferentes reações que instigo de quem olha, mais um tema de pesquisa que me instiga, mas este, em andamento desde 2015 e que acredito que irá me acompanhar enquanto eu precisar me vestir. Aprecio boas experiências e conteúdos que impactam a gente, sou uma pessoa do coletivo e me considero existencialista, busco sempre propósitos bem colocados e gosto de me sentir útil. Sou feminista, ativista ambiental e militante LGBTQIAPN+.

Experiência

Iniciei minha jornada com a fotografia, a moda vintage e venda de peças de segunda mão em Londres, em 2008. Me mudei para Petrópolis em 2013 e dei aula de inglês por 6 anos, em escolas, cursos e de particular, descobrindo meu método de ensino natural, o dialético. Criei meu brechó físico em 2015, junto com meu primeiro evento independente e entrei para a faculdade de história, qual posteriormente não concluí, enquanto construía meu portfólio de fotografia e explorava a colagem. Em 2017, montei o Coletivo de Brechós de Petrópolis e logo após, comecei a fazer o figurino para artistas locais. Fui convidada a ser representante local do movimento Fashion Revolution em 2020, voltei a trabalhar com a educação através da conscientização e de práticas sustentáveis, com foco na moda como freelancer e voluntária. Criei a rede "Moda Consciente Petrópolis" em junho do mesmo ano e iniciei um trabalho que existe até hoje com um núcleo de pessoas envolvidas com a cena da moda e da sustentabilidade na cidade, criando conexões, parcerias e trocas. Passei no meu primeiro edital e o executei em 2021, uma web série sobre moda, sustentabilidade e história, intitulada "Moda Viva", em 2022 lancei mais uma produção audiovisual, o documentário "Roupas Que Falam" e a pesquisa social, moda, comportamento e fotografia, "Os Olhos da Sociedade". Ainda no mesmo ano, trabalhei ao lado do Instituto C&A organizando uma operação de auxílios diversos para 52 mulheres costureiras que foram afetadas pelas enchentes, com objetivo incentivá-las a retomarem ou impulsionarem seus ofícios. Realizei diferentes atividades para o SESC Quitandinha durante o mesmo ano, agindo como representante da Moda Sustentável através de oficinas, instalações, roda de conversa, entre outros. Iniciei uma jornada mais profunda com a arte têxtil através das instalações em locais públicos, com decorações feitas somente com material têxtil e desde então, tenho explorado técnicas diversas com uma variedade extensa de resíduos, não somente em peças para instalações, mas como obras artísticas. E desde a metade de 2022, tenho ministrado oficinas em sustentabilidade criativa em eventos do calendário oficial da cidade, explorando materiais diversos para além do têxtil e instigando o público infantil a entrar em contato com práticas que contemplam o bem estar ambiental e social. Agora no início de outubro de 2023 fui eleita representante da cadeira do Segmento de Moda e Design no Conselho Municipal de Cultura e no início do ano me tornei membro do movimento Ballroom da Serra.